Descrição
Besouro Bicudo
Cultura:
coqueiro
Armadilha:
Classe:
feromônio sexual sintético
Apresentação:
septos de borracha
Finalidade:
monitoramento populacional
Comercialização:
sache com 01 unidade
Utilização
Dose: 1 armadilha para cada meio hectare.
Disposição: As armadilhas devem ser instaladas em estacas, a cerca de 1,60 m do solo. O posicionando das armadilhas devem ser feitos ao lado da área a ser monitorada, observando a direção do vento, de tal modo que a praga seja atraída contra o vento.
Avaliação: 2 vezes por semana
Durabilidade: 60 dias (em campo)
BICUDO OU BROCA-DO-OLHO-DO-COQUEIRO
(Rhynchophorus palmarum)
Descrição e Biologia
OVO - As fêmeas ovipositam, em incisões na base do ráquis cerca de 5 a 6 ovos por dia, totalizando aproximadamente 250 ovos por ciclo de 3 a 4 meses. A fase de ovo tem duração de 2 a 3 dias.
LARVA - Ao eclodirem, as larvas fazem galerias nos tecidos das plantas, principalmente na gema apical, no pecíolo das folhas novas e no estipe mole. A lagarta possui coloração branca, cabeça marrom-escura e, quando completamente desenvolvida, atinge cerca de 70 mm de comprimento.
PUPA - Ao término da fase de larva, de 33 a 62 dias, ocorre a formação de pupa que mede cerca de 70 a 90 mm de comprimento, abrigando-se dentro de um casulo de fibras da própria planta. A fase de pupa dura em média 18 dias.
ADULTO - O adulto é um besouro preto de 45 a 60 mm de comprimento, com rostro desenvolvido, medindo 10 a 12 mm de comprimento e recurvado. Os élitros são curtos, não encobrem a extremidade do abdome e tem 8 sulcos longitudinais. Os machos diferem das fêmeas por terem pêlos rígidos no lado dorsal do rostro.
Prejuízos
O mal do anel-vermelho-do-coqueiro é causado pelo nematóide Rhadinaphelenchus cocophilus. É transmitido ou disseminado principalmente pelo R. palmarum, embora também possa ocorrer através das ferramentas usadas na colheita e tratos culturais, solo infestado, raízes, água de irrigação e matéria orgânica infestada.
O coqueiro e outras palmeiras como o dendê, quando sofrem ferimentos, principalmente durante a despalma (corte de folha) e colheita, liberam cheiro característico que atrai o besouro. O cheiro liberado pelos coqueiros doentes também atrai o inseto que adquire o nematóide, transporta-o e transmite às plantas sadias.
No coqueiro doente as folhas murcham e amarelecem, os folíolos secam do ápice para a base e há quebra do ráquis foliar. Com o avanço da doença, as folhas mais velhas ficam penduradas e presas estirpe. As folhas mais novas permanecem eretas formando um tufo. Ocorre apodrecimento do olho da planta (palmito) e seca da flecha. As plantas mortas ficam totalmente desfolhadas e pode ocorrer queda dos frutos. Há formação de um anel vermelho ou marrom de 2 a 4 cm de largura, ou faixas longitudinais avermelhadas, internamente na planta, se observado em corte transversal da estirpe.
Monitoramento e Controle
O controle da praga é feito com o uso de armadilhas com atrativos alimentares e com atrativos de agregação RMD-1. Estes são liberadores impregnados com feromônio. Muito potentes, são capazes de atrair besouros de R. palmarum a longa distância. O modo de ação é a coleta massal, que elimina o uso de inseticidas, não expõe os operadores a riscos, preserva o meio ambiente e não afeta os inimigos naturais.
As armadilhas são baldes plásticos de 100 litros cada, com tampa provida de 4 orifícios equidistantes. Em cada orifício deverá ser colocado um funil plástico de 10 cm de diâmetro com o bico cortado, para permitir a passagem dos insetos que ficarão retidos no interior do balde. Dentro da armadilha deverão ser colocados 40 pedaços de cana-de-açúcar (atrativos alimentares que agirão em sinergismo com o feromônio) cortados no mesmo dia do uso, em toletes de 40 cm de comprimento, e amassados com ajuda de um martelo. O sachê com feromônio RMD-1¿ deverá ser pendurado na parte interna da tampa, que deverá estar bem fechada para evitar a saída dos insetos. Recomenda-se utilizar 1 armadilha para cada 2 hectares, colocadas na periferia da plantação para evitar a entrada do besouro.
Os baldes deverão ser inspecionados quinzenalmente para eliminação dos besouros capturados e troca dos toletes de cana. A troca do sache deverá ser feita a cada 45 dias, nunca os descartando em campo de cultivo. Visando o monitoramento, utilizar as armadilhas durante o ano inteiro.
Besouro Bicudo
Cultura:
coqueiro
Armadilha:
Classe:
feromônio sexual sintético
Apresentação:
septos de borracha
Finalidade:
monitoramento populacional
Comercialização:
sache com 01 unidade
Utilização
Dose: 1 armadilha para cada meio hectare.
Disposição: As armadilhas devem ser instaladas em estacas, a cerca de 1,60 m do solo. O posicionando das armadilhas devem ser feitos ao lado da área a ser monitorada, observando a direção do vento, de tal modo que a praga seja atraída contra o vento.
Avaliação: 2 vezes por semana
Durabilidade: 60 dias (em campo)
BICUDO OU BROCA-DO-OLHO-DO-COQUEIRO
(Rhynchophorus palmarum)
Descrição e Biologia
OVO - As fêmeas ovipositam, em incisões na base do ráquis cerca de 5 a 6 ovos por dia, totalizando aproximadamente 250 ovos por ciclo de 3 a 4 meses. A fase de ovo tem duração de 2 a 3 dias.
LARVA - Ao eclodirem, as larvas fazem galerias nos tecidos das plantas, principalmente na gema apical, no pecíolo das folhas novas e no estipe mole. A lagarta possui coloração branca, cabeça marrom-escura e, quando completamente desenvolvida, atinge cerca de 70 mm de comprimento.
PUPA - Ao término da fase de larva, de 33 a 62 dias, ocorre a formação de pupa que mede cerca de 70 a 90 mm de comprimento, abrigando-se dentro de um casulo de fibras da própria planta. A fase de pupa dura em média 18 dias.
ADULTO - O adulto é um besouro preto de 45 a 60 mm de comprimento, com rostro desenvolvido, medindo 10 a 12 mm de comprimento e recurvado. Os élitros são curtos, não encobrem a extremidade do abdome e tem 8 sulcos longitudinais. Os machos diferem das fêmeas por terem pêlos rígidos no lado dorsal do rostro.
Prejuízos
O mal do anel-vermelho-do-coqueiro é causado pelo nematóide Rhadinaphelenchus cocophilus. É transmitido ou disseminado principalmente pelo R. palmarum, embora também possa ocorrer através das ferramentas usadas na colheita e tratos culturais, solo infestado, raízes, água de irrigação e matéria orgânica infestada.
O coqueiro e outras palmeiras como o dendê, quando sofrem ferimentos, principalmente durante a despalma (corte de folha) e colheita, liberam cheiro característico que atrai o besouro. O cheiro liberado pelos coqueiros doentes também atrai o inseto que adquire o nematóide, transporta-o e transmite às plantas sadias.
No coqueiro doente as folhas murcham e amarelecem, os folíolos secam do ápice para a base e há quebra do ráquis foliar. Com o avanço da doença, as folhas mais velhas ficam penduradas e presas estirpe. As folhas mais novas permanecem eretas formando um tufo. Ocorre apodrecimento do olho da planta (palmito) e seca da flecha. As plantas mortas ficam totalmente desfolhadas e pode ocorrer queda dos frutos. Há formação de um anel vermelho ou marrom de 2 a 4 cm de largura, ou faixas longitudinais avermelhadas, internamente na planta, se observado em corte transversal da estirpe.
Monitoramento e Controle
O controle da praga é feito com o uso de armadilhas com atrativos alimentares e com atrativos de agregação RMD-1. Estes são liberadores impregnados com feromônio. Muito potentes, são capazes de atrair besouros de R. palmarum a longa distância. O modo de ação é a coleta massal, que elimina o uso de inseticidas, não expõe os operadores a riscos, preserva o meio ambiente e não afeta os inimigos naturais.
As armadilhas são baldes plásticos de 100 litros cada, com tampa provida de 4 orifícios equidistantes. Em cada orifício deverá ser colocado um funil plástico de 10 cm de diâmetro com o bico cortado, para permitir a passagem dos insetos que ficarão retidos no interior do balde. Dentro da armadilha deverão ser colocados 40 pedaços de cana-de-açúcar (atrativos alimentares que agirão em sinergismo com o feromônio) cortados no mesmo dia do uso, em toletes de 40 cm de comprimento, e amassados com ajuda de um martelo. O sachê com feromônio RMD-1¿ deverá ser pendurado na parte interna da tampa, que deverá estar bem fechada para evitar a saída dos insetos. Recomenda-se utilizar 1 armadilha para cada 2 hectares, colocadas na periferia da plantação para evitar a entrada do besouro.
Os baldes deverão ser inspecionados quinzenalmente para eliminação dos besouros capturados e troca dos toletes de cana. A troca do sache deverá ser feita a cada 45 dias, nunca os descartando em campo de cultivo. Visando o monitoramento, utilizar as armadilhas durante o ano inteiro.